Uso de mosquiteiros em berços e telas protetoras é uma das formas de prevenção, já que o repelente não é recomendado para a faixa etária.
Durante a infância, é essencial que os cuidados com as crianças sejam reforçados, principalmente quando o assunto é picada de insetos. Um dos mais ameaçadores é o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya, que tem sido a grande preocupação dos pais atualmente.
As crianças a partir dos 6 meses de idade têm opções de repelentes disponíveis no mercado. Como a pele dos bebês é ultradelicada, os pediatras não recomendam o uso de repelente em crianças com menos deseis meses. No entanto, há outras medidas de prevenção que também podem ajudar o combate aos insetos, as chamadas barreiras mecânicas. Em caso de dúvidas, consulte um médico para avaliar o caso do seu bebê em específico.
Confira algumas medidas de proteção:
Utilize telas de proteção com buracos de, no máximo, 1,5 milímetros nas janelas da casa;
Deixe portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol;
Mantenha o terreno de casa sempre limpo e livre de materiais ou entulhos que possam ser criadouros de mosquitos;
Coloque repelentes elétricos próximos às janelas. O uso é contraindicado para pessoas alérgicas;
Velas ou difusores de essência de citronela também podem ser usados, quando o bebê não estiver no quarto;
Para bebês que ainda não ficam de pé, o uso de telas e mosquiteiros no berço é o mais indicado. Coloque também o mosquiteiro quando sair com o bebê no carrinho;
Evite produtos de higiene com perfume, pois podem atrair insetos;
Mantenha o bebê vestido com roupas leves e de preferência claras, cobrindo a maior parte do corpo;
Dê preferência para roupinhas com tecidos naturais, que não esquentem demais no calor e permitam a respiração da pele.