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Saiba como impedir a entrada de mosquitos na residência.

Com o aumento do calor, os mosquitos retornam com tudo e invadem as residências. Embora ainda não tenha chegado o verão, época de maior aparição dos insetos, a alta temperatura tem atraído os mosquitos. Para impedir a entrada de insetos na residência, Camilla Irion, gerente do Porto Faz, comércio virtual de serviços residenciais da Porto Seguro, dá algumas dicas.

Instalação de tela mosquiteira protege a casa sem impactar na ventilação interna.

Segundo a gerente, os mosquitos são atraídos pela luz, o que justifica sua aparição ao anoitecer, quando as luzes são acesas. “Com a quarentena, as pessoas estão mais em casa e passam a perceber a presença de insetos com mais facilidade”, analisa. “Uma dica é fechar as janelas antes do sol baixar para evitar que eles migrem para a residência”, recomenda.

Além disso, outra indicação é a instalação da tela mosquiteira, que pode ser colocada em janelas, portas e sacadas. “A tela é uma boa opção para proteger a casa da invasão de insetos e não impactar na ventilação, já que muitas residências não possuem sistemas de ventilação interno”, alerta. “Torna-se uma segurança a mais, principalmente para quem vive em regiões mais quentes”, comenta.

Camilla ainda alerta para o cuidado com o mosquito da dengue. “Geralmente as pessoas não sabem identificar o mosquito. Além do pernilongo, principal queixa atualmente, há também o Aedes aegypti”, afirma. “Quem vive em regiões próximas a rios ou represas são os principais impactados. Mas também há o alerta para a higienização da caixa d’água, região pouco lembrada pela população e que pode se tornar foco dos mosquitos, caso não esteja em condições adequadas”, alerta.

A limpeza da caixa deve ser feita a cada seis meses, utilizando 1 litro de água sanitária para cada mil litros de água, de acordo com os critérios da vigilância sanitária. “Passando esse período, a caixa d’água já começa a criar lodo e apresentar característica imprópria”, aponta a gerente. “Seguir as recomendações da vigilância sanitária é importante para não deixar a proporção de água e produto inadequados para uso. Por isso, contratar um profissional regulamentado é o recomendado”, conclui.

Fonte: https://www.bonde.com.br/casa-e-decoracao/dicas/saiba-como-impedir-a-entrada-de-mosquitos-na-residencia-528186.html

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Brasil notifica mais de 900 mil casos prováveis de dengue em 2020.

A Secretaria de Vigilância em Saúde publicou, em boletim epidemiológico, o monitoramento dos casos de arboviroses urbanas transmitidas pelo Aedes Aegypti durante o ano de 2020, com o intuito de alertar a população e organizações dos serviços de saúde e buscar intensificar ações de preparação para 2021, evitando aumento expressivo de casos e óbitos.

Em relação à dengue, até o início do mês de dezembro, foram notificados 979.764 casos prováveis (taxa de incidência de 466,2 casos por 100 mil habitantes) no País. A região Centro-Oeste apresentou a maior incidência, com 1.200 casos/100 mil habitantes, seguida das regiões Sul (934,1 casos/100 mil habitantes), Sudeste (376,4 casos/100 mil habitantes), Nordeste (261,5 casos/100 mil habitantes) e Norte (120,7 casos/100 mil habitantes).

Ente os meses de janeiro e junho, ocorreram 90% dos casos prováveis de dengue (887.767). Paraná, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Mato Grosso, Espírito Santo e Goiás destacaram–se como os estados com a maior incidência de casos.

Chikungunya

Até o mês de dezembro, foram notificados 80.914 casos prováveis (taxa de incidência de 38,5 casos por 100 mil habitantes) no País. As regiões Nordeste e Sudeste apresentam as maiores taxas de incidência, 102,2 casos/100 mil habitantes e 13,1 casos/100 mil habitantes.

Entre janeiro e junho, ocorreram 78,8% dos casos prováveis por chikungunya (58.884). Apenas o estado de Sergipe apresentou taxa de incidência acima de 100 casos/100 mil habitantes durante o ano. Espírito Santo, Bahia e Rio Grande do Norte se destacaram com as maiores incidências de casos.

Zika

Até o final de novembro, 7.119 casos prováveis foram notificados (taxa de incidência de 3,4 casos/100 mil habitantes), com destaque para a região Nordeste (9,1 casos/100 mil habitantes) e o estado da Bahia, com 49,5% dos casos da doença no País.

No período de janeiro a junho, foram registrados 71,8% dos casos prováveis de zika (5.111).

Os estados da Bahia, Mato Grosso e Rio Grande do Norte apresentam as maiores incidências de casos.

Até o momento, 596 casos prováveis da doença foram notificados em gestantes, dos quais 202 foram confirmados. Vale ressaltar que nem todo caso positivo para zika vírus em gestante pode resultar em comprometimento neurológico para o recém-nascido.

Óbitos por arboviroses

Com relação aos óbitos por dengue, foram notificados 541, sendo 447 (82,6%) por critério laboratorial e 93 (17,2%) por clínico-epidemiológico. 92,9% (503) ocorreram entre janeiro e junho. A concentração foi nos estados do Paraná, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal.

Referente aos óbitos por Chikungunya, 26 foram confirmados por critério laboratorial e 21 permanecem em investigação. Os estados da Bahia, Paraíba, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Mato Grosso apresentaram as maiores incidências.

Não houve registro de óbitos confirmados por zika vírus no País.

Fonte: http://associacaopaulistamedicina.org.br/noticia/brasil-notifica-mais-de-900-mil-casos-provaveis-de-dengue-em-2020

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Especialistas indicam: mosquiteiro é a melhor proteção contra dengue.

Em tempos de epidemia de dengue, medo de ser a próxima vítima e dúvidas sobe qual é a melhor proteção são comuns. Repelentes líquidos, hidratantes, elétricos, inseticidas. São muitas opções e muitos os cuidados que se deve ter na hora de escolher como se proteger. Segundo especialistas, o ideal é conciliar mais de um método e não abrir mão da maneira mais tradicional de lidar com o mosquito:

“O mosquiteiro é a forma mais eficiente de se proteger”, atesta Bernardo Gaia, especialista em dermatologia e infectologia para medicina de viagem, que investiga e previne possíveis infecções a viajantes ao redor do mundo.
“Além da cama, tem carrinho de bebê com mosquiteiro, berço com mosquiteiro e até mosquiteiro para rede. É para ser usado de dia e de noite. E, importante, mosquiteiro é para colocar em volta de você. Só tela não adianta porque o mosquito não entra só pela janela”, avisa a pediatra e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunização, Isabella Ballalai.

Segundo os especialistas, há no mercado mosquiteiros impregnados de inseticidas, que além de não deixar o mosquito passar, matam o inseto quando tentam furar a barreira. Mas, apesar da validade de cinco anos certificada pena Anvisa, custam caro: cerca de R$ 200.

Repelentes tradicionais
Tido como herói nos dias de hoje, os repelentes devem ser tratados com parcimônia. “A reaplicação deve ser feita e é fundamental, porque ele sai com o suor e tem tempo de ação”, explica Gaia, lembrando que deve-se seguir a recomendação dos fabricantes. “A aplicação não é para ser rotineira, só quando o risco é alto. Mas o problema, com tantas crianças morrendo, é a limitação no repelente de crianças”, alerta Isabella.

Segundo ela, há repelentes que só podem ser aplicado em maiores de 12 anos e, alguns, em crianças menores. “Não é recomendado para crianças abaixo de 6 meses. Em maiores de 3 anos, no máximo, três aplicações diárias. Abaixo de 2, é preciso conversar com o pediatra sobre riscos e benefícios”, sugere a médica, que recomenda que as grávidas também procurem seus médicos antes que escolherem a proteção.

De maneira geral, os repelentes são compostos de duas substâncias: a dietiltoluamida, conhecida como DEET, e a picaridina. De acordo com indicações da Organização Mundial de Saúde, as concentrações satisfatórias dos componentes devem ser de 30% a 50%, se feito a base de DEET, ou de 7% a 15%, se feito com picaridina.

Repelentes elétricos, spray ambiente e fumacê
Os dois médicos explicam que a eficácia dos repelentes elétricos é ainda mais questionável. “Funciona, mas pouco. Nunca devem ser utilizadas como única estratégia”, diz Gaia.

“Criança alérgica, asmática, pode ter uma crise respiratória pelo uso do repelente de parede”, pondera Isabella, que indica sprays de ambiente. “O ideal é passar na ausência das crianças, mas nos cantinhos da casa, embaixo da cortina…”, ensina ela.

Para Gaia, os carros fumacê são mitos. “A gota tem que acertar o mosquito e o ganho é muito pequeno. É uma coisa mais paliativa, mais visual, para acalmar as pessoas, do que algo com bom resultado”, assegura o médico, que enfatiza:
“O repelente não tem que ser agradável para a gente, tem que ser desagradável para mosquito”.


Fonte: http://g1.globo.com/Noticias