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Prevenção da dengue: 5 medidas simples para evitar a doença

A transmissão da dengue acontece através da picada da fêmea do mosquito Aedes Aegypti, que provoca sintomas como dor nas articulações, no corpo, na cabeça, náuseas, febre acima de 39ºC e manchas vermelhas no corpo.

As picadas pelo mosquito da dengue acontecem geralmente nas primeiras horas da manhã ou no final da tarde, especialmente na região das pernas, tornozelos ou pés. Além disso, a sua picada é mais comum durante o verão, sendo por isso recomendado usar repelentes no corpo e inseticidas na casa, para proteção.

A prevenção da dengue pode ser feita com práticas simples que evitam, principalmente, a reprodução do mosquito transmissor, através da eliminação de objetos que acumulem água parada como pneus, garrafas e plantas.

É importante que todas as pessoas que vivem próximas, no mesmo bairro, tenham estes cuidados contra a dengue, pois só assim é possível reduzir as chances de transmissão da dengue. Alguns dos cuidados mais importantes para a prevenção da dengue são:

1. Eliminar os focos de água parada

O mosquito que transmite a dengue se prolifera em locais com água parada, por isso eliminar os focos de água é um cuidado essencial para evitar que o mosquito se reproduza:

Manter os pratos de vasos de flores e plantas com areia;

Guardar garrafas com a boca virada para baixo;

Limpar sempre as calhas dos canos;

Não jogar lixo em terrenos baldios;

Colocar o lixo sempre em sacos fechados;

Manter baldes, caixas d´água e piscinas sempre tampados;

Deixar pneus ao abrigo da chuva e da água;

Eliminar copinhos plásticos, tampas de refrigerantes, cascas de coco em sacos que possam ser lacrados;

Furar latas de alumínio antes de ser descartadas para não acumular água;

Lavar bebedouros de aves e animais pelo menos uma vez por semana;

Caso uma pessoa identifique um terreno baldio com lixo acumulado e objetos com água parada é preciso avisar uma autoridade competente, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa no telefone 0800 642 9782 ou ligar para prefeitura da cidade.

2. Aplicar larvicidas

Em locais com bastantes focos de água parada como depósitos de sucata, ferros-velhos ou lixões, é realizada a aplicação de larvicidas, ou seja, produtos químicos que eliminam os ovos e as larvas do mosquito. Entretanto, essa aplicação deve ser sempre feita por profissionais treinados, sendo indicada pelas secretarias de saúde das prefeituras.

O tipo da aplicação depende da quantidade de larvas do mosquito encontradas e, geralmente, não causam nenhum dano à saúde das pessoas. Essas aplicações podem ser:

Focal: consiste na aplicação de pequenas quantidades de larvicidas diretamente nos objetos com água parada, tipo vaso de planta e pneus;

Perifocal: é parecida à dedetização e baseia-se em colocar larvicidas com aparelho que solta gotículas de produto químico, deve ser feito por pessoas treinadas e com equipamentos de proteção individual;

Ultrabaixo volume: também conhecido como fumacê, que é quando um carro emite uma fumaça que ajuda a eliminar as larvas do mosquito, sendo que é realizado em casos em que há surto de dengue.

Além disso, os agentes comunitários de saúde que trabalham nos postos de saúde, frequentemente, visitam as residências do bairro com objetivo de detectar e destruir reservatórios de água que estejam acumulando água, ajudando na redução dos focos de transmissão da dengue.

Prevenção da dengue: 4 medidas simples para evitar a doença

3. Evitar ser picado pelo mosquito

Como a dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, é possível prevenir a doença através de medidas que evitem a picada deste mosquito, como por exemplo:

Usar calça comprida e blusa de manga comprida em tempos de epidemia;

Passar repelente diariamente as áreas expostas do corpo, como rosto, orelhas, pescoço e mãos;

Ter telas de proteção em todas as janelas e portas da casa;

Acender uma vela de citronela em casa, pois ela é repelente de insetos;

Evitar ir em locais com epidemia da dengue.

Antes de aplicar qualquer repelente, é necessário ver se o produto é liberado pela Anvisa e se contém menos de 20% dos princípios ativos como DEET, icaridina e IR3535. No entanto, alguns repelentes podem ser feitos em casa com uso de plantas. Veja opções de repelentes caseiros para crianças e adultos.

4. Tomar a vacina da dengue

Está disponível no Brasil a vacina que protege o corpo contra a dengue, que é indicada para pessoas até 45 anos que já tiveram dengue várias vezes e que moram em locais com muitos casos desta doença. Além disso, esta vacina não é disponibilizada pelo SUS e só está disponível em clínicas particulares.

5. Instalar Telas Mosquiteiras

Outro item de proteção muito importante é a instalação de telas mosquiteiras em portas e janelas, pois evitando a entrada de mosquitos dentro de casa você também está se protegendo da dengue e de outras doenças transmitidas pelo aedes aegypti.

Entre em contato conosco e solicite seu orçamento:

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Fonte: https://www.tuasaude.com/prevencao-da-dengue/

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Em 30 dias, Secretaria de Saúde registra 961 novos casos de dengue

Dados da Vigilância Epidemiológica informam que de 1º de janeiro a 12 de março, Piracicaba registrou 1.177 casos de dengue. A ‘explosão’ de confirmações se deu nos últimos 30 dias, quando a cidade registrou 961 novos casos da doença. Até 11 de fevereiro haviam 216 registros. Nenhuma pessoa morreu. Os números até 12 de março assustam se comparados ao mesmo período 2019 quando foram 134 casos e, em 2020, 515 casos. Nova atualização dos dados deve ser divulgada amanhã (19).

Diante da situação, a Secretaria Municipal de Saúde e o PMCA (Plano Municipal de Combate ao Aedes), realiza hoje (15), a partir das 8h30, nas avenidas Rio das Pedras e Dois Córregos, passeata de conscientização sobre combate à dengue.

O objetivo é conscientizar a população sobre a necessidade e importância de impedir a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zica, chikungunya e febre amarela urbana. Neste mês de março, a ação será realizada em outros corredores comerciais da cidade.

Desde o início do ano o município tem registrado aumento dos casos da doença e os dados preocupam a Administração, que trabalha na prevenção da doença, com ações como os mutirões e arrastões em todas as regiões da cidade.

PASSEATA

A passeata reunirá agentes comunitários de saúde e terá apoio da Guarda Civil e da Semuttran (Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes), que acompanharão todo o percurso.

O coordenador do PMCA, Sebastião Amaral Campos, o Tom, ressalta que este contato mais próximo com a população, em locais de grande fluxo de pessoas, permite tornar a mensagem mais ágil. “É importante estarmos sempre insistindo nas informações relativas à prevenção da doença, para que a população não se esqueça de que o controle e prevenção do Aedes também depende dela”, observa Tom.

Medidas simples no dia a dia, como manter os pratos de vasos de flores e plantas com areia até a borda do vaso, manter os quintais limpos e não jogar lixo em terrenos baldios, guardar garrafas com a boca virada para baixo, colocar o lixo sempre em sacos fechados e manter baldes e caixa d´água devidamente tampados e piscinas com cloro, podem evitar a proliferação do mosquito.

Fonte: https://www.jornaldepiracicaba.com.br/em-30-dias-secretaria-de-saude-registra-961-novos-casos-de-dengue/

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Principais doenças transmitidas por morcegos e como evitar

Os morcegos são animais capazes de carregar uma enorme quantidade de vírus, bactérias e parasitas e transmitir para as pessoas, ao mesmo tempo que a doença se desenvolve em seu organismo. Apesar da maioria dos morcegos serem capazes de transmitir doenças, nem todos mordem as pessoas e transmitem o microrganismo, apenas os morcegos que se alimentam de sangue ou aqueles que se alimentam de frutos e que se sentem ameaçados, por exemplo.

Apesar de uma das estratégias para evitar as doenças causadas por morcegos é a eliminação desse animal, essa medida não é recomendada, isso porque o morcego desempenha papel ecológico fundamental, sendo importante para dispersar sementes e transportar pólen, por exemplo.

Apesar de poder ser reservatório e vetor de várias doenças infecciosas, as principais doenças causadas por morcegos são:

1. Raiva

A raiva é a principal doença transmitida pelos morcegos, e acontece quando o morcego infectado pelo vírus da família Rhabdoviridae, morde a pessoa, fazendo com que o vírus presente em sua saliva, entre no organismo da pessoa, podendo se espalhar rapidamente pela corrente sanguínea e chegar no sistema nervoso, causando encefalopatia, por exemplo.

O tempo entre a infecção e o aparecimento dos sintomas pode variar de pessoa para pessoa de acordo com o seu sistema imunológico, podendo demorar de 30 a 50 dias para aparecer.

Principais sintomas: Inicialmente os sintomas da raiva humana são leves, podendo ser confundido com outras infecções já que há sensação de mal estar e febre, por exemplo. No entanto, os sintomas podem progredir rapidamente, podendo haver depressão, paralisia de membros inferiores, agitação excessiva e aumento da produção de saliva devido aos espasmos dos músculos da garganta, o que pode ser bastante doloroso. Conheça outros sintomas de raiva humana.

O que fazer: Caso a pessoa tenha sido mordida por um morcego, é importante ir imediatamente para o pronto-socorro mais próximo para que a ferida seja higienizada e seja avaliada a necessidade de tomar a vacina contra a raiva. Em caso de confirmação da doença, o tratamento é feito no hospital com o uso de medicamentos como Amantadina e Biopterina com o objetivo de promover a eliminação do vírus do organismo.

Normalmente, durante o internamento a pessoa é mantida sedada e a respiração é mantida através de aparelhos, além de ter suas funções vitais e metabólicas monitoradas por meio de exames de rotina. A alta do hospital só acontece quando é comprovada a eliminação total do vírus.

2. Histoplasmose

A histoplasmose é uma doença infecciosa causada pelo fungo Histoplasma capsulatum, que é encontrado no solo mas que tem seu crescimento favorecido nas fezes de morcegos, por exemplo. Assim, quando o morcego defeca, o fungo pode desenvolver-se ali e ser espalhado pelo ar, podendo infectar as pessoas ao ser inalado.

Principais sintomas: Os sintomas da histoplasmose podem surgir entre 3 e 17 dias após o contato com o fungo e variam de acordo com a quantidade de fungo inalada. Quanto maior for a quantidade de esporos inalada, maior é a gravidade dos sintomas. Além disso, o sistema imunológico da pessoa também influencia a gravidade dos sintomas, de forma que pessoas com doenças que levam à diminuição do sistema imune, como a AIDS, por exemplo, desenvolvem formas mais graves de histoplasmose.

Os principais sintomas da histoplasmose são febre, calafrios, dor de cabeça, dificuldade para respirar, tosse seca e dor no peito, por exemplo.

O que fazer: Em caso de infecção por Histoplasma capsulatum, deve ser recomendado pelo médico o uso de medicamentos antifúngicos, como Itraconazol ou Anfotericina, por exemplo, devendo o tempo de tratamento ser estabelecido pelo médico de acordo com a gravidade da doença.

Como evitar as doenças transmitidas por morcegos

Para evitar as doenças transmitidas por morcegos é recomendado adotar algumas medidas simples, como por exemplo:

Iluminar as áreas externas da casa, sendo possível visualizar os morcegos e fazendo também com que eles se afastem do local;

Colocar telas ou redes plásticas na janelas;

Fechar buracos ou passagens pelos quais os morcegos podem entrar;

Fechar as janelas, principalmente à noite.

Caso seja verificada a presença de fezes de morcego, é recomendado que a limpeza seja feita utilizando-se luvas, máscaras e óculos de proteção, pois assim é possível evitar a inalação dos fungos presentes nas fezes dos morcegos, por exemplo. Além disso, caso tenha havido contato com o morcego, é importante tomar a vacina contra a raiva para evitar a ocorrência da doença.

Para impedir que esses animais transmissores de doenças, surpreendam a todos, a tela mosquiteira é um recurso bem recomendado.

Entre em contato conosco e solicite seu orçamento:

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Fonte: https://www.tuasaude.com/doencas-transmitidas-por-morcegos/

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Cidade notifica pela 1ª vez, em dois anos, 3 casos de chikungunya

Casos de chikungunya voltam a ser notificados em Piracicaba após ao menos dois anos da cidade livres da doença. De acordo com informações do banco de dados da Vigilância Epidemiológica, três casos foram notificados nos dois primeiros meses de 2021, ante nenhum caso – notificado ou confirmado – entre 2019 e 2020. O boletim, no entanto, não esclarece se estes casos notificados já tiveram ou não confirmação laboratorial.

A febre chikungunya é uma doença provocada por um vírus, que apresenta sintomas semelhantes aos da dengue, tais como febre alta, dores pelo corpo, dor de cabeça, cansaço e manchas avermelhada.

O primeiro caso autóctone (transmitido dentro da cidade) de chikungunya em Piracicaba, confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde, aconteceu em 2017, uma estudante de então 20 anos.

O boletim da Vigilância Epidemiológica também aponta o controle da Zika em Piracicaba. Segundo o documento, nenhum caso foi sequer notificado nos últimos três anos. O primeiro caso de Zika vírus foi registrado – e confirmado pela Prefeitura – em 2016, uma gestante de 20 anos. A doença é transmitida pelo Aedes Aegypti, mosquito que também é vetor da dengue e da febre chikungunya.

Os sintomas do Zika vírus são semelhantes aos da dengue. Febre de cerca de 38 graus, dor de cabeça, dores no corpo, diarreia e enjoos. O paciente ainda pode apresentar coceira e erupção cutânea no rosto e no corpo, além de conjuntivite e fotofobia.

DENGUE

De acordo com dados da Vigilância Epidemiológica, do dia 1º/01 até ontem, 25/02, foram confirmados 654 casos de dengue em Piracicaba. Nenhuma pessoa morreu. No mesmo período de 2019 foram 50 casos e 313 em 2020. “Os dados preocupam a Administração, que trabalha na prevenção da doença o ano todo, com ações como os mutirões e arrastões em todas as regiões da cidade”, destaca a Prefeitura em nota.

A maior incidência da doença neste ano é na região central, com 501 casos, representando 76,6% da totalidade dos casos registrados. Essa região engloba bairros como Centro, Nova Piracicaba, Nho Quim, São Dimas, São Judas, Rua do Porto, Jardim Europa, Jardim Monumento, Vila Rezende e bairro Alto.

ALERTA

O médico coordenador do Departamento de Atenção Básica, da Secretaria Municipal de Saúde, Luís Fernando de Lima Nunes Barbosa, alerta a população de que a prevenção é o melhor remédio para se evitar a proliferação do mosquito da dengue, que é uma doença muito séria e que exige cuidados constantes. “Quando uma pessoa pega mais de uma vez a dengue, pode desenvolver um quadro mais sério da doença, como por exemplo, a dengue hemorrágica, levando o paciente a óbito”.

Barbosa lembra que, nesse início de ano, a cidade registra aumento do número de casos de dengue e, por isso, é importante que a população e os profissionais de saúde fiquem atentos. “Tivemos um início de ano com muita chuva e calor e este quadro é propício para a proliferação do mosquito, facilitando a transmissão do vírus e o aumento de casos. Por estarmos passando por uma pandemia, é importante que a população fique atenta para os cuidados preventivos em relação aos criadouros do mosquito, pois não havendo criadouro, o número de mosquito cai muito”.

Fonte: https://www.jornaldepiracicaba.com.br/cidade-notifica-pela-primeira-vez-em-dois-anos-tres-casos-de-chikungunya/