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Como acabar com pernilongo: 4 dicas para afastar o mosquito de casa!

SELECIONAMOS ATÉ UMA RECEITA DE REPELENTE CASEIRO PARA TE AJUDAR NO COMBATE AO INSETO

Acordar durante a noite com o zumbido de um pernilongo é algo comum para quem vive em um país tropical, como o Brasil, principalmente durante os meses mais quentes do ano. Além de causar desconforto, estes mosquitos podem desencadear crises alérgicas em algumas pessoas e até transmitir doenças.

Apesar de possuírem hábitos noturnos, os pernilongos também podem aparecer durante o dia. Entretanto, com algumas medidas é possível mantê-los longe e evitar situações incômodas. Pensando nisso, conversamos com a farmacêutica e bioquímica Ana de Fátima Carvalho, do Departamento de Biologia da Universidade Federal do Ceará (UFC), e reunimos quatro dicas para afastar este mosquito. Confira!

1. Telas de proteção

Em regiões onde os pernilongos são abundantes, o ideal é apostar em telas mosquiteiras. Facilmente encontradas em lojas de material de construção, estas telas podem ser posicionadas nas portas, janelas, varandas e ao redor do terraço para impedir a entrada dos mosquitos na parte interna da casa. Atualmente, existem diversas opções disponíveis no mercado. As telas feitas em poliéster e que utilizam velcro para a fixação, por exemplo, são fáceis de instalar e ótimas para as janelas. Por outro lado, se você busca uma opção mais durável para ficar na parte externa da casa, como no terraço ou no jardim, a melhor alternativa são as telas feitas de metal.

2. Repelentes naturais

Os repelentes costumam salvar a vida de muitas pessoas em passeios ao ar livre. Entretanto, os produtos industrializados podem causar reações alérgicas, principalmente por conta de um composto químico chamado dietiltoluamida, presente em parte dos insetífugos produzidos no país. Por conta disso, apostar em loções naturais é uma ótima escolha para afastar os pernilongos.

De acordo com a farmacêutica, mesmo utilizando alternativas naturais, é importante tomar alguns cuidados para evitar alergias, como aplicá-los nas roupas em vez de utilizar diretamente na pele, principalmente em crianças. Confira o passo a passo para preparar uma receita caseira indicada pela profissional de saúde:

Ingredientes

30 gotas de óleo essencial de gerânio e de citronela

20 gt de óleo essencial de eucalipto-limão e de óleo essencial de lavanda

10 gt de óleo essencial de alecrim

1 colher (sopa) de álcool

½ xícara de hamamélis natural

½ xícara de água

1 colher (chá) de glicerina vegetal (opcional, mas ajuda a manter os ingredientes misturados)

Modo de preparo

Coloque os óleos essenciais em um borrifador de vidro. Adicione o álcool e agite para misturar bem. Em seguida, adicione o  hamamélis e ½ colher de chá de glicerina vegetal, caso queira usar. Adicione água e agite novamente. Antes de cada uso, é importante agitar bem, visto que se trata de uma emulsão água-óleo.

3. Evitar água parada

Evitar deixar água para ao redor da casa também é fundamental para combater diversos insetos, incluindo os pernilongos. Isso porque o ciclo de vida destes mosquitos inclui uma fase aquática que dura cerca de dez dias. Neste período, os insetos depositam seus ovos na superfície da água.

Se houver alguma poça difícil de evitar, uma alternativa é aplicar extratos de plantas na água para evitar a proliferação dos mosquitos. Conforme uma cartilha elaborada pelo Laboratório de Bioprospecção de Recursos Regionais da Universidade Federal do Ceará (UFC), sob a coordenação de Carvalho, o agrião-bravo, o alho, a alfavaca, o capim-santo, o mastruço, a hortelã e o limão são algumas das plantas que podem ser utilizadas nestes casos. Para isso, basta triturar três xícaras de folhas, adicionar um litro de água e deixar a mistura descansando por um dia. Em seguida, é só aplicá-la nos locais com água parada onde os mosquitos colocam seus ovos.

4. Plantas que servem como inseticidas

Outra alternativa natural para afastar os pernilongos é utilizar algumas espécies de plantas. Além de servir como repelente, estas plantas também tornarão o seu lar mais bonito. O ideal é posicioná-las próximo às janelas para criar uma barreira contra os mosquitos. O manjericão e a citronela, por exemplo, são algumas das espécies que exercem esta função.

Fonte: https://casavogue.globo.com/Interiores/Ambientes/noticia/2020/09/como-acabar-com-pernilongo-4-dicas-para-afastar-o-mosquito-de-casa.html

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Confira dicas para espantar os insetos, que tendem a perturbar mais no verão

A anafilaxia pode provocar urticas, que são lesões altas, elevadas, que coçam bastante. Podem ser acompanhadas de inchaços deformantes de pálpebras, lábios e orelhas. Sintomas respiratórios também estão associados, provocando falta de ar, tosse e chiado no peito — explica Alexandra Sayuri Watanabe, coordenadora do Departamento Científico de Anafilaxia da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI).

Pessoas que apresentam quadro de anafilaxia — os sintomas aparecem minutos depois da picada do inseto — devem procurar imediatamente um pronto-socorro para receber uma injeção de adrenalina para interromper a reação alérgica. Há também um tratamento posterior muito eficaz em reações graves.

A imunoterapia específica diminui a chance de uma nova reação sistêmica quando a pessoa é exposta novamente, ou seja, após outra picada ou ferroada. Esse tratamento só pode ser indicado por médico especialista, após avaliação clínica minuciosa, exames laboratoriais e realização de testes cutâneos — afirma a médica.

Como se proteger

Evite andar descalço – Andar com os pés descalços aumenta o risco de pisar sobre algum inseto, principalmente em formigas, abelhas, vespas e marimbondos. Por isso, ande sempre com um calçado, principalmente quando estiver em jardins e áreas externas. E fique atento sempre com as crianças, que correm mais risco.

Não faça refeições em locais inadequados – Evite levar alimentos para serem consumidos no sofá ou na cama. Os farelos podem atrair insetos como as formigas, que podem causar reações alérgicas graves.

Use roupas mais escuras – Roupas claras, apesar de absorverem menos o calor, chamam mais atenção de insetos como abelhas e vespas. Por isso, dê preferência a tecidos escuros se você estiver em um ambiente onde esses insetos são comuns.

Instale telas – Instalar telas de proteção em janelas e portas (vazadas) são uma boa estratégia para evitar a entrada de pernilongos e outros insetos dentro de casa.

Use repelente – O repelente protege contra os pernilongos. O ideal é usar sempre no começo da manhã e no fim da tarde, quando os mosquitos mais atacam. Antes de aplicar o produto sobre a pele, leia o rótulo e veja se ele é adequado para a sua faixa etária.

 No verão, é comum usar roupas mais curtas e ficar mais exposto ao meio ambiente — por exemplo, deixando as janelas abertas por mais tempo para refrescar a casa. Esses fatores aumentam os riscos de picadas de insetos, que podem gerar reações alérgicas leves ou graves, a depender da pessoa que foi picada e do inseto que picou.

No caso de picadas de pernilongos, as reações são locais, com coceira e a possível ocorrência de inchaço na região onde ocorreu a lesão. Nesses casos, a orientação dos especialistas é usar uma pomada antialérgica para aliviar os sintomas. É importante também evitar coçar, já que na unha há bactérias que podem entrar na ferida e infeccioná-las. Não é indicado o uso de álcool sobre o local: apesar de ele refrescar a pele e gerar um conforto momentâneo, ele agride o tecido epitelial, podendo causar lesões.

Mas há um outro grupo de insetos que pode desencadear reações alérgicas mais graves, como a anafilaxia, por exemplo. É o caso de formigas, vespas, abelhas e marimbondos.

Fonte: https://www.alfenashoje.com.br/noticia.asp?id_noticia=20082

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Saiba como impedir a entrada de mosquitos na residência.

Com o aumento do calor, os mosquitos retornam com tudo e invadem as residências. Embora ainda não tenha chegado o verão, época de maior aparição dos insetos, a alta temperatura tem atraído os mosquitos. Para impedir a entrada de insetos na residência, Camilla Irion, gerente do Porto Faz, comércio virtual de serviços residenciais da Porto Seguro, dá algumas dicas.

Instalação de tela mosquiteira protege a casa sem impactar na ventilação interna.

Segundo a gerente, os mosquitos são atraídos pela luz, o que justifica sua aparição ao anoitecer, quando as luzes são acesas. “Com a quarentena, as pessoas estão mais em casa e passam a perceber a presença de insetos com mais facilidade”, analisa. “Uma dica é fechar as janelas antes do sol baixar para evitar que eles migrem para a residência”, recomenda.

Além disso, outra indicação é a instalação da tela mosquiteira, que pode ser colocada em janelas, portas e sacadas. “A tela é uma boa opção para proteger a casa da invasão de insetos e não impactar na ventilação, já que muitas residências não possuem sistemas de ventilação interno”, alerta. “Torna-se uma segurança a mais, principalmente para quem vive em regiões mais quentes”, comenta.

Camilla ainda alerta para o cuidado com o mosquito da dengue. “Geralmente as pessoas não sabem identificar o mosquito. Além do pernilongo, principal queixa atualmente, há também o Aedes aegypti”, afirma. “Quem vive em regiões próximas a rios ou represas são os principais impactados. Mas também há o alerta para a higienização da caixa d’água, região pouco lembrada pela população e que pode se tornar foco dos mosquitos, caso não esteja em condições adequadas”, alerta.

A limpeza da caixa deve ser feita a cada seis meses, utilizando 1 litro de água sanitária para cada mil litros de água, de acordo com os critérios da vigilância sanitária. “Passando esse período, a caixa d’água já começa a criar lodo e apresentar característica imprópria”, aponta a gerente. “Seguir as recomendações da vigilância sanitária é importante para não deixar a proporção de água e produto inadequados para uso. Por isso, contratar um profissional regulamentado é o recomendado”, conclui.

Fonte: https://www.bonde.com.br/casa-e-decoracao/dicas/saiba-como-impedir-a-entrada-de-mosquitos-na-residencia-528186.html

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Brasil notifica mais de 900 mil casos prováveis de dengue em 2020.

A Secretaria de Vigilância em Saúde publicou, em boletim epidemiológico, o monitoramento dos casos de arboviroses urbanas transmitidas pelo Aedes Aegypti durante o ano de 2020, com o intuito de alertar a população e organizações dos serviços de saúde e buscar intensificar ações de preparação para 2021, evitando aumento expressivo de casos e óbitos.

Em relação à dengue, até o início do mês de dezembro, foram notificados 979.764 casos prováveis (taxa de incidência de 466,2 casos por 100 mil habitantes) no País. A região Centro-Oeste apresentou a maior incidência, com 1.200 casos/100 mil habitantes, seguida das regiões Sul (934,1 casos/100 mil habitantes), Sudeste (376,4 casos/100 mil habitantes), Nordeste (261,5 casos/100 mil habitantes) e Norte (120,7 casos/100 mil habitantes).

Ente os meses de janeiro e junho, ocorreram 90% dos casos prováveis de dengue (887.767). Paraná, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Mato Grosso, Espírito Santo e Goiás destacaram–se como os estados com a maior incidência de casos.

Chikungunya

Até o mês de dezembro, foram notificados 80.914 casos prováveis (taxa de incidência de 38,5 casos por 100 mil habitantes) no País. As regiões Nordeste e Sudeste apresentam as maiores taxas de incidência, 102,2 casos/100 mil habitantes e 13,1 casos/100 mil habitantes.

Entre janeiro e junho, ocorreram 78,8% dos casos prováveis por chikungunya (58.884). Apenas o estado de Sergipe apresentou taxa de incidência acima de 100 casos/100 mil habitantes durante o ano. Espírito Santo, Bahia e Rio Grande do Norte se destacaram com as maiores incidências de casos.

Zika

Até o final de novembro, 7.119 casos prováveis foram notificados (taxa de incidência de 3,4 casos/100 mil habitantes), com destaque para a região Nordeste (9,1 casos/100 mil habitantes) e o estado da Bahia, com 49,5% dos casos da doença no País.

No período de janeiro a junho, foram registrados 71,8% dos casos prováveis de zika (5.111).

Os estados da Bahia, Mato Grosso e Rio Grande do Norte apresentam as maiores incidências de casos.

Até o momento, 596 casos prováveis da doença foram notificados em gestantes, dos quais 202 foram confirmados. Vale ressaltar que nem todo caso positivo para zika vírus em gestante pode resultar em comprometimento neurológico para o recém-nascido.

Óbitos por arboviroses

Com relação aos óbitos por dengue, foram notificados 541, sendo 447 (82,6%) por critério laboratorial e 93 (17,2%) por clínico-epidemiológico. 92,9% (503) ocorreram entre janeiro e junho. A concentração foi nos estados do Paraná, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal.

Referente aos óbitos por Chikungunya, 26 foram confirmados por critério laboratorial e 21 permanecem em investigação. Os estados da Bahia, Paraíba, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Mato Grosso apresentaram as maiores incidências.

Não houve registro de óbitos confirmados por zika vírus no País.

Fonte: http://associacaopaulistamedicina.org.br/noticia/brasil-notifica-mais-de-900-mil-casos-provaveis-de-dengue-em-2020

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Especialistas indicam: mosquiteiro é a melhor proteção contra dengue.

Em tempos de epidemia de dengue, medo de ser a próxima vítima e dúvidas sobe qual é a melhor proteção são comuns. Repelentes líquidos, hidratantes, elétricos, inseticidas. São muitas opções e muitos os cuidados que se deve ter na hora de escolher como se proteger. Segundo especialistas, o ideal é conciliar mais de um método e não abrir mão da maneira mais tradicional de lidar com o mosquito:

“O mosquiteiro é a forma mais eficiente de se proteger”, atesta Bernardo Gaia, especialista em dermatologia e infectologia para medicina de viagem, que investiga e previne possíveis infecções a viajantes ao redor do mundo.
“Além da cama, tem carrinho de bebê com mosquiteiro, berço com mosquiteiro e até mosquiteiro para rede. É para ser usado de dia e de noite. E, importante, mosquiteiro é para colocar em volta de você. Só tela não adianta porque o mosquito não entra só pela janela”, avisa a pediatra e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunização, Isabella Ballalai.

Segundo os especialistas, há no mercado mosquiteiros impregnados de inseticidas, que além de não deixar o mosquito passar, matam o inseto quando tentam furar a barreira. Mas, apesar da validade de cinco anos certificada pena Anvisa, custam caro: cerca de R$ 200.

Repelentes tradicionais
Tido como herói nos dias de hoje, os repelentes devem ser tratados com parcimônia. “A reaplicação deve ser feita e é fundamental, porque ele sai com o suor e tem tempo de ação”, explica Gaia, lembrando que deve-se seguir a recomendação dos fabricantes. “A aplicação não é para ser rotineira, só quando o risco é alto. Mas o problema, com tantas crianças morrendo, é a limitação no repelente de crianças”, alerta Isabella.

Segundo ela, há repelentes que só podem ser aplicado em maiores de 12 anos e, alguns, em crianças menores. “Não é recomendado para crianças abaixo de 6 meses. Em maiores de 3 anos, no máximo, três aplicações diárias. Abaixo de 2, é preciso conversar com o pediatra sobre riscos e benefícios”, sugere a médica, que recomenda que as grávidas também procurem seus médicos antes que escolherem a proteção.

De maneira geral, os repelentes são compostos de duas substâncias: a dietiltoluamida, conhecida como DEET, e a picaridina. De acordo com indicações da Organização Mundial de Saúde, as concentrações satisfatórias dos componentes devem ser de 30% a 50%, se feito a base de DEET, ou de 7% a 15%, se feito com picaridina.

Repelentes elétricos, spray ambiente e fumacê
Os dois médicos explicam que a eficácia dos repelentes elétricos é ainda mais questionável. “Funciona, mas pouco. Nunca devem ser utilizadas como única estratégia”, diz Gaia.

“Criança alérgica, asmática, pode ter uma crise respiratória pelo uso do repelente de parede”, pondera Isabella, que indica sprays de ambiente. “O ideal é passar na ausência das crianças, mas nos cantinhos da casa, embaixo da cortina…”, ensina ela.

Para Gaia, os carros fumacê são mitos. “A gota tem que acertar o mosquito e o ganho é muito pequeno. É uma coisa mais paliativa, mais visual, para acalmar as pessoas, do que algo com bom resultado”, assegura o médico, que enfatiza:
“O repelente não tem que ser agradável para a gente, tem que ser desagradável para mosquito”.


Fonte: http://g1.globo.com/Noticias